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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Medicina Cartesiana


Não há dúvida de que um enfoque “holístico” nos cuidados médicos é excelente para todo tipo de enfermo. Sem exceção.

Não há como tratar, equilibrar um corpo doente sem atender a mente que governa esse comportamento.

Sabemos que encontrar um excelente clinico holístico é tão difícil quanto encontrar um bilhete premiado de loteria na porta de nossa casa.

O terapeuta alternativo que se dedica a uma única especialidade não é holístico.

Uma abordagem holística objetiva o equilíbrio de um organismo doente (uma moléstia) observando as respostas do indivíduo sobre o papel do sintoma. Aspectos físico-psicologicos e sociais são levados em conta como fatores influentes nesse mecanismo de desequilíbrio.

A maneira como se traduz as relações pessoais, na família, no trabalho e no bem-estar emocional do paciente devem fazer parte do diagnóstico.

O tratamento holístico privilegia o encorajamento da capacidade do próprio paciente de se autocurar, em lugar de lançar mão de recursos cirúrgicos ou de drogas, e enfatiza a educação e o cuidado com o próprio organismo, incluindo boa alimentação e exercícios físicos.

Na verdade a nossa saúde deve se em grande parte ser assumida como responsabilidade de cada um de nós e muito pouco deixada aos cuidados de terceiros – terapeutas, clinicos etc.


Uma visão pouco estimulada pela mídia farmacêutica e grandes empresas de planos de saúde. 


Esses, por sua vez, contribuem com um terrorismo crescente de que caso vc não faça seu “Check up” mensal, vc estará a sua própria sorte.

Uma profecia autorealizante determina sua vida. Verificar se o seu coração está batendo, se seus dentes estão em ordem, seu útero está “limpo”, seu sangue está correndo para onde deve correr e a que distancia, se seus ossos estão fortes o suficiente para agüentar o peso de sua consciência...

Se procuramos fazer tudo que os profissionais de saúde nos aconselham não sairemos nunca de um consultório. Ou pior, vamos ter que trabalhar a vida toda para pagar toda essa saúde que eles nos fazem acreditar que não temos ou que somente com seu aval de : OK poderemos seguir em frente.

Mario Quintana já dizia: 
“O ideal da Medicina é fazer seus doentes morrerem com saúde”

É um erro deixar seu médico rotulá-lo. Antigamente se procurássemos um médico (que geralmente nos viu crescer) dizendo que estamos nos sentindo muito mal, muito provavelmente ele nos receitaria um chá de ervas ou um Tonico inócuo, nos faria rir de nossas mazelas, contaria umas histórias de alguém em estado muito pior durante uns 20 minutos, que nos deixaria com vergonha de nossos sintomas, e sairíamos felizes da vida sem nos preocupar com o que possa nos acontecer mais tarde.


Hoje se consultarmos alguém que nunca nos viu e não irá “nos ver” nunca naquele momento, diagnosticaria como um estado altamente depressivo.

Afinal, depressão, síndromes de pânico, pressão alta etc estão na moda. E o boom ocorrido no diagnóstico de depressão coincidiu com o desenvolvimento de anti-depressivos químicos especiais, novos e caros. Pura coincidência...

Acredito que alguns médicos acrescentariam a lista de antidepressivos uma série de exames. (médicos adoram exames bem complicados que sem o qual não fazem a menor idéia de o que “diagnosticar”. Eles precisam de uma pista para explicar o porque desses sintomas!).

Médicos modernos confiam demasiadamente na tecnologia — pouco se preocupando em desenvolver sua própria habilidade de diagnosticar.

O médico, hoje, depende demais de equipamento muitas vezes defeituoso, freqüentemente mal calibrado e, às vezes, totalmente enganador.


Estudos publicados sobre o assunto apontam uma taxa de erro entre 20% e 40% na leitura de raios-X.  E o pior é que radiologistas discordaram 56% das vezes na interpretação de radiografias do tórax e 41% dos seus relatórios apresentam erros significativos.

Portanto, a lição é bem simples: não se deve assumir automaticamente que o diagnóstico do médico esteja sempre correto. Procure outras opiniões.

Após algum diagnóstico brilhante nos receitaria o mais poderoso medicamento disponível na praça para nosso conforto. Sair de um consultório sem um remedinho... não dá, né gente?
Às vezes penso se o diagnóstico não é relativo a recém droga do mercado...


Todo medicamento precisa opor-se continuamente às reações normais saudáveis do corpo diante de uma ameaça externa.

Por exemplo, quando o tratamento inclui esteróides, o organismo deixa de produzir seus próprios esteróides. Para o organismo, não há necessidade de manter recursos capazes de produzir esteróides internos quando existe um fornecimento aparentemente infinito proveniente do exterior do corpo.

Da mesma forma, se a pessoa usa analgésicos em demasia, a produção de endorfina pelo organismo para aliviar a dor será reduzida e sua eficácia será menor. Por isso muita gente diz que o remédio não faz mais efeito.


Será que alguém não se pergunta por que está “depressiva”, com pressão alta, com dor nas costas, com asma, câncer, diabetes? Com pânicos e sensações estranhas?

Será que ninguém tem a coragem de dizer a esse paciente que sua doença se chama INFELICIDADE?

Tenho certeza que se algum médico ousar dizer isso vai perder a freguesia...

Não culpo a medicina Cartesiana. Ela existe porque alguém matem essa máquina ativa. Alguém contribui para o declínio do Império Romano...

A máquina adora uma vacinação em massa. Médicos e laboratórios farmacêuticos adoram programas de vacinação — não porque sejam particularmente eficazes na prevenção de doenças (muitas vezes, não são), mas porque são extremamente lucrativos para todos os envolvidos.

O ponto aí é que as taxas de óbitos e danos associados a algumas vacinas são muito maiores do que os causados pela própria doença que devem evitar.

Nossa mente está condicionada a ser governada pelas mãos de terceiros – sempre! Não importa se acredita ou não nessa premissa, o fato é que estamos condicionados a ter uma opinião de um médico.

Em 1973, quando houve uma greve de um mês dos médicos em Israel, a taxa de mortalidade caiu 40%.



Em 1976, houve greve de médicos na Colômbia e no município de Los Angeles. Nos dois lugares a taxa de mortalidade caiu consideravelmente.

Ao contrário da opinião geral, não existe um ser humano saudável, apenas mal examinado.
Se procurar, vai achar!


Laura Botelho

Seguidores desse pensamento

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